quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Coragem

Quantos armários... e não consigo tirá-los. Toda vez que ameaço, alguém chega e fala:
"Pra que você quer tirar menino? Sabe quanto custa? São tão bonitos..."

E os armários continuam lá, mesmo sem eu gostar muito deles. Mesmo sem terem uma utilidade para mim.

domingo, fevereiro 25, 2007

Ainda bem

Tudo chega ao fim. Até o Carnaval...
Ainda bem!

E daqui a pouco começa tudo de novo...
Ainda bem!

sábado, fevereiro 24, 2007

Frestas

"Começou a ser construída por volta de 220 a.C. por determinação do primeiro imperador, Qin Shihuang (também Qin Shi Huangdi, Ch'in Che Huang Ti, Shih Huang-ti ou Shi Huangdi ou ainda Tchi Huang-ti). Embora a Dinastia Qin (ou Ch'in) não tenha deixado relatos sobre as técnicas construtivas que empregou e nem sobre o número de trabalhadores envolvidos, sabe-se que a obra aproveitou uma série de fortificações construídas por reinos anteriores, sendo o aparelho dos muros constituído por grandes blocos de pedra, ligados por argamassa feita de barro. Com aproximadamente 3.000 quilômetros de extensão, a sua função era a de conter as constantes invasões dos povos ao Norte.

A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos que ameaçaram o império ao longo de sua história."

É dificil superar algumas barreiras. As mais complicadas são as internas, dentro do próprio reino, quando as incursões devem ser realizadas pelo próprio imperador (principalmente se ele não conhece a arte da guerra).

Quem?

Amigos, primos, vizinhos... Tudo acontece ao mesmo tempo agora. Acho que a fitinha azul tem razão de ser.

Muitos papos bons, alguns meio defensivos, sem continuar até o fim. Mesmo tendo recíprocas... mas é assim mesmo. Cada coisa no seu tempo.

Não consegui lembrar de nenhum agora, apesar de ter anotado muitos trechos durante as conversas. Devem estar em algum lugar dentro da massa e com certeza acabam saindo mais tarde... O único que vem agora é: Você tá maluco primo. Só pode tá louco...

Só me arrependo de não ter completado outro diálogo com: "Depende de que?" ou mesmo "Se depender de mim vai ser bom sim."

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Verdades

Citando uma frase propositalmente despretenciosamente perdida no meio de uma publicação antiga:

"Quando se repete diversas vezes uma coisa pra si mesmo ela acaba ganhando força na sua cabeça. Isso vale pra coisas boas e também para ruins."

Descolorindo (mais sobre o tempo)

Essa eu tava pra publicar faz um tempão. Então, aproveitando a onda de escrever trechos de músicas, vai mais uma, que me faz lembrar de um daqueles eventos corporativos. Esse evento, no final da obra em 2004, foi um dos que mais mexeu comigo (e olha que não costumo me impressoonar com essas coisas de psicólogo não...):

"Um menino caminha e caminhando chega no muro.
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar.
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida e depois convida a rir ou chorar.
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela
que um dia enfim,
Descolorirá..."

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quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Viva os metais

Muitos Neros (ou seriam Caesares?) e Brancas de Neve depois, a música mais cantada pelas ruas desse carnaval carioca vem cheia de rancores. Não gosto:

"Chora não vou ligar
Chegou a hora (...) pode chorar
É, o teu castigo, Brigou comigo, Sem ter porque
Eu vou festejar, vou festejar(...)"

Muito melhor a outra que puxamos várias vezes no pandeiro e que todo mundo adora (muito manjada em final de festas de colação de grau - Déjà vu):

"E a vida o que é diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão, ê ô

Ela é maravida ou é sofrimento
Ela é alegria ou lamento
O que é, o que é, meu irmão

Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo
É uma gota é um tempo que nem dá um segundo
Há quem fale que é um divino mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida e viver
Ela diz que melhor é morrer pois amada não é
E o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita

(...) eu sei, que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
"

Carnaval. Festa, folia. Por mais que haja mais de mil palhaços no salão, o carnaval faz feridas cicatrizarem - álcool é cicatrizante? (e as palhaçadas perderem a graça... já vi isso acontecer). Faz as esperanças renovarem-se (claro que minha mãe não podia ser tão mentirosa... e ainda perdi meu chapéu!). Faz os hormônios ferverem (ou freverem?) Mesmo que o astral não esteja bom, faz fichas caírem. Faz a vida andar. Faz a avenida cantar: "Ah, quantas lágrimas eu tenho derramado, Só em saber que não posso mais reviver o meu passado. Eu vivia cheio de esperança e de alegria, eu cantava, eu sorria mas hoje em dia eu não tenho mais, a alegria dos tempos atrás. Só melancolia os meus olhos trazem, ai quanta saudade a lembrança traz...."

Carnaval melancólico, mas sempre chega a terça feira gorda com força de último dia. Nem só de melancolia se vive na festa da carne. Ainda bem que eu aprendi inglês quando era criança. Ainda bem que o mundo é bizarro. E a tristeza vai embora:

"Tristeza, por favor vá embora
Minha alma que chora
Está vendo o meu fim
Fez do meu coração a sua moradia
Já é demais o meu penar
Quero voltar à aquela vida de alegria
Quero de novo cantar"

Até frevo escutou-se em Laranjeiras. Muito bom. Atrás dos bonecos de Olinda encontrei um pernambucano amigo, dentre muitos, e ainda usei o telefone celular algumas vezes - a conta virá cara...- pra compartilhar algo que talvez não tenha sido tão compartilhado como eu desejava... mas a vida é assim mesmo.

De Olinda ficaram lembranças inesquecíveis, agri doces (engraçado como o meu inconsiente trabalha bem...): "Olinda, quero cantar a ti, esta canção... Teus coqueirais, o teu o sol, o teu mar, faz brilhar meu coração, de amor, a sonhar, minha Olinda sem igual, salve o teu carnaval". Quem sabe não existirão outros carnavais... No Rio, em Olinda...

E vivas aos metais!

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segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Máscara Negra

Por falar na animação do carnaval carioca, segue um exemplo (apesar de poder cair como uma luva...)

Máscara Negra, Zé Keti/Pereira Matos.

Tanto riso
Oh, quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando pelo amor da colombina
No meio da multidão


Foi bom te ver outra vez
Está fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele pierrô
Que te abraçou
Que te beijou, meu amor
Na mesma máscara negra que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Arlequim está chorando pelo amor da colombina
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval.

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É carnaval

Sensação de Déjà vu. Aquela confusão que já aparece com a animação condenada. O Rio não é o nordeste. Ainda tem muito a aprender. Começa pelas músicas que não chegam nem perto em termos de puxarem o astral.

Mas para quem vem de além mares, qualquer coisa perto de praia e sol já faz diferença. Talvez diferença de mais.

A Kombi que servia de parede (encosto) estava bem no meio da multidão, estacionada em frente a um dos principais hotéis de Ipanema. Já era tarde, mas a Vieira Souto estava repleta de foliões incansáveis. Ambulantes vendendo cerveja, bêbados sentados ao meio fio. Alguns mais animados ainda dançando. Beira da praia. Mas para o casal de gringos no Brasil, país exótico em pleno carnaval libertino e com povo extrovertido, tudo era permitido.

O beijo estava mais ardente que o normal. A vendedora ficando tensa: "Daqui a pouco vai ser o que?". Suas preocupações tinham fundamento. Carícias quentes cresceram. Corpos sedentos. As roupas, que eram obstáculos tênues, foram facilmente descartadas. O público batia palmas, filmava, tirava fotos. Nada atrapalhava. Afinal de contas, é carnaval no Brasil!

Ao contrário do que os personagens principais poderiam supor, as reações foram unânimes: revolta e reprovação. Os brasileiros são muito mais conservadores do que qualquer gringo. Mas apesar disso, o brasileiro sabe viver a vida. Sabe separar as coisas. Sabe viver seus carnavais e seus Deja Vùs.

sábado, fevereiro 17, 2007

Juro que não

Não!!!!! Vou resisitr. Aqui não é Caras!!!! Não vou escever com choppss... pq chopps é mais forte que tristeza!!!! Só escrevo de novo depois do carnaval.

Agora, falar fenilcetonúricos depois de beber coca cola foi surreal!!!!

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Fast and furious

Os carros sempre chamaram a atenção das pessoas.

Mais que meros meios de locomoção, os veículos são medalhas de sucesso, cartões de visista dos bem sucedidos, símbolos de poder.

Mas todos todos os carros, desde os mais caros até os mais pé de boi, têm alguns acessórios essenciais... Faróis, motor, pneus... e outros bem mais atraentes, como o Puta que Pariu e o Foda-se.

O Puta que Pariu é aquela alcinha que fica do lado da porta. Quando o motrista faz alguma manobra mais ousada os caronas se agarram na alça e soltam inconscientemente: "Puta que Pariu!".

Mas o "Foda-se" é incomparável nas funcionalidades. A alavanca ao lado do volante faz com que seu acionamento seja facilitado. Quando aquela ruazinha escondida está bem a esquerda você nem precisa se preocupar: Liga o Foda-se e entra. Nem olha no espelinho. Basta ligar. Ligue o Foda-se que resolve. Foda-se. Foda-se. Foda-se. Com critério, use o Foda-se e entre na ruazinha.

Para os escorpianos é sem dúvida o melhor acessório que pode existir. Viva o Foda-se. Viva o carnaval! E não se fala mais nisso.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Deselegância discreta

Nunca tive simpatia. Talvez certa repulsa.

Traumas de infância, quando o pai queria seguir as ideias de um amigo e abandonar tudo por aqui, amigos, lar, primos, tias, avós, para ir para um local melhor de se morar? (Será? Espero que não, muito ridículo). Depois dessa jornada quixotesca não consolidada vieram outras experiências negativas... A richa entre os vizinhos também tinha um certo peso... na base da brincadeira mas tinha. Quando se repete diversas vezes uma coisa pra si mesmo ela acaba ganhando força na sua cabeça. Pra coisas ruins e boas.

Por mais que me esforce não consiguirei esquecer o inferno de ir direto de São Lourenço para o Inverno de Dante, em sua avenida principal. Junto com minha mãe, saí do metrô mas não consegui ficar nem dez minutos na garôa. Garôa poluída, esfumaçada. Os olhos ardiam junto com todo o interior do rosto e garganta. Chorava por defesa natural do organismo ao ataque químico. Um shopping foi o alívio durante os quinze minutos seguintes, tempo necessário para recuperar o fôlego e entrar correndo no metrô. Volta forçada para o apartamento no sub-solo, onde as paredes suavam de tanta umidade. Na volta pra casa ainda teve assalto no merô. (E isso tudo foi amostra grátis das dores que estavam por vir. Inevitavelmente estarão sempre associadas ao local.).

No ano passado, nova onda de repugnância. Dessa vez por causa de fantasmas que talvez fossem inexistentes, mas que povoaram minhas passagens por algumas ruas nas inúmeras voltas para o aeroporto.

O que não se pode tentar comparar é a beleza e estilo de vida nos dois lugares... aí é covardia... Aqui se faz mais bem feito, mais pra frente. Lá é muito urbano, demais para mim. Poucas cidades podem se dar ao luxo de não conviverem com uma natureza exuberante. A natureza recarrega, energiza. Principalmente quando associada ao mar.

Apesar do aspecto repugnante de asfalto, concreto, carros e fumaça (por todo lado), a cidade tem seus atrativos. Costumo dizer que se o Rio fosse daquele tamanho nada funcionaria. Lá parece mais uma cidade de verdade, organizada, com regras cívicas (pelo menos onde há grana). Os rostos são lindos. Num dia de céu azul é agradável desfilar entre os arranha céus repletos de cafés na avenida que move o país. Muitos amigos foram morar naquelas bandas, onde está "a força da grana que ergue e destrói coisas belas". E eles não voltarão. Sei que não. Não só "Aprenderam depressa a chamar-te de realidade". Gostaram-te.

Hoje quando voltava fiquei pensando que talvez eu tenha mas a ver com o povo de lá do que daqui. Já me perguntaram muitas vezes de onde eu era: não tenho jeitão de carioca. Nem sotaque eu tenho muito (não pede pra falar festa!). E coincidentemente ou não, tenho conhecido gente bacana daquelas bandas... Talvez na média mais bacanas que cariocas... (aliás, os cariocas têm me parecido tão chatos ultimamente a ponto de ter me pego mais de uma vez concordando com os supostos motivos que estragam a cidade...).

Mas quando acordei desse pesadelo estava voando do lado do Cristo, vendo seus "braços abertos sobre a Guanabara"...

Ufa!!!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Recorde mundial

1000 metros em 40 minutos... Só dá pra acreditar vendo... Contando assim...

Impressionante mas é verdade

O que não se pode é ser igualmente escroto nas reações às escrotidões alheias, se não o escroto acaba sendo você.

Difícil, né? Por isso que eu mantenho o meu caderninho: evita-se escrotices imediatas e, ao mesmo tempo, não se esquece delas.

Minha experiência diz que o mundo resolve sozinho esses tipos de coisa. Portanto, não vale a pena se preocupar muito com elas... Falando assim parece fácil...

sábado, fevereiro 10, 2007

Tomorrow I´ll be gone

Escutei ainda agora... (dá um desconto que tem uns chopps na linha...):
"Well we know I'm going away, and how I wish it weren't so.
Save tonight and fight the break of dawn.
Come tomorrow, tomorrow I'll be gone.
There's a log on the fire and it burns like me for you.
Tomorrow comes with one desire, to take me away.
It ain't easy to say good bye. (anyhow, anyway, anywho)"

Lembrei de outra:
"O tempo passa e nem tudo fica.
O tempo engana aqueles que pensam,
que sabem demais que juram que pensam.
Existem também aqueles que juram sem saber,
o que se move e o que nunca vai se mover."

Lidar com tempo sempre é difícil. Sempre parece que o tempo é infinito. Que sempre vai dar tempo. "O infinito é realmente um dos deuses mais lindos".

--
Entender o tempo,
balburdiar o eterno,
permear o necessário.
(Ou as necessidades?)

Domar, aceitar ou
incondicionalmente amar?

Como é possível amar impiedade?
Efêmero e eterno. Infiel e modesto.
Para que adjetivar, se não se sabe como lidar?

Incoerências, essências.
Construir, acabar,
amadurecer, estragar.
Apagar, curar ou matar.
Incoerência. Essência.

Humano e divino. Causa e solução?

Simples. É.
Simplesmente É!

Muito mais fácil se tudo fosse contornável,
se tudo fosse eternizável.
Concretamente eternizável.
--

Um dia ainda aprendo a curtir cada pedacinho de tempo e não ficar só melancólico, olhando pra trás. Curtir cada pedacinho do agora, entendendo que o agora vai ser a melancolia de um amanhã, curtido e vivido.

Um dia aprendo a lidar com despedidas, com perdas. Um dia entendo que as coisas andam e "que os momentos felizes tinham deixado raízes no seu penar."

(O que uns chopps não fazem... E nem to triste!!! Muito menos introspectivo...) (Porra... esse blog tá virando uma grande privada em fim de festa: todo vomitado... e com cada publicação gigante que nem eu tenho paciência de ler... Vou voltar ao estilo publicitário com frases de efeito pra poder vender melhor... Difícil é ter inspiração - e capacitação...)

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sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Como é que é?

Símio de idade provecta não inocula falanges em cavidades côncavas.

Na cumbuca? Não? Olha que tem uns teimosos que põe... E gostam...

Porque que eu escrevi isso tudo aqui mesmo einh?

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quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Higiene mental (ou fuga da realidade)

Conversar com quem tem ideias é muito bom. Não tem igual.

Chopinho de consolo acabou tratando de yoga, espiritualidade, alegoria da caverna, consciência... Foi longe...
Acabou convergindo para as diferentes maneiras de se fazer análise, auto conhecimento, limpeza da mente, equilíbrio, fuga (ou melhor, quebra de ritmo) da realidade do dia a dia que nos esmaga... Necessidade do ser humano de ter a mente esvasiada de tempos em tempos. Seja como for: esporte, música, meditação... Papo Zen, mas passando por pragmatismos práticos de quadras de basquete. Muito bacana.

Concluímos que o importante é o caminho. Conversa manjada, mas sincera. Conclusão própria de uma frase feita.

Descobri que isso tá faltando pra mim, e ainda ganhei um puff...

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Sinais

Fui ver Babel.

Desde a primeira vez que vi o trailer eu gostei e coloquei na lista. Deixamos passar um pouco a euforia inicial e fomos ver.

O filme fala sobre muitas coisas, o que acaba diluindo uma mensagem mais marcante. Mas, pra mim, o título é explícito para ajudar a lembrar. Quem quer ganhar o Oscar não pode ser tão sutil. Hollywood. (escrevo sobre ser sutil ainda aqui nessa publicação.)

A cena que o americano abraça a esposa convalescente e ambos põem as cartas abertas resume tudo. Além disso, os intermináveis mal entendidos, nos mais diversos níveis, levantam outro aspecto da mesma temática. Tem milhões de outros assuntos abordados nas duas horas de escurinho do cinema, mas me deixei mais levar por esse.

Talvez estivesse sugestionável, pois ando pensando muito nesses dias que falhas de comunicação nos laços mais próximos tem acontecido comigo. Principalmente quando eu deveria dar "feedbacks positivos" (assunto do final de semana).

Escutei no fim de semana uma frase solta falando mal de se ser sutil. Ser sutil demais leva a não compreensão. Dificuldade em dar e ler muitos sinais importantes. Isso traz respostas negativas. Refém de sinais que confundem e são confundidos. Ser mais literal e confiar menos na sensibilidade?

É. Parece que algumas vezes comunicação ainda é mistério... Parece que algumas vezes há travas sem motivos. Inseguranças? Colocar mais as "cartas na mesa", pondo a cara a tapa?

Mas como eu ia dizendo, o que eu lembro é que o filme retrata muito bem as diferenças culturais de um mundo "globalizado", aproveitando pra esculhambar um pouquinho os Estados Unidenses. (Como dizia um professor, americano eu também sou!!!)

No fim das contas o que tenho certeza mesmo é que saí do cinema com o ombro dolorido, tenso, precisando de massagem e cheio sinais não interpretáveis (pra mim). Sinal que o filme foi bom. Me peguei me remexendo diversas vezes na cadeira. (Será que tá virando hábito? No Filhos da Esperança também foi assim...). Qualquer hora eu edito a publicação com mais baboseiras sobre o filme. Isso mesmo!!! Sobre o filme!!!

(Putz... depois que reli decidi: Vou trocar reticências por parênteses...)

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Então diga que valeu...

Valeu demais!

E olha que nem usamos o baralho!!! (Ainda bem!!!)

Tem uns lugares que são meio místicos, meio mágicos. Portos seguros pra mim. Cabo-Frio é assim.

Estranho que dessa vez na volta me deu muito vazio... Foi o sono que me derrubou mesmo (...)

Por falar em sono, quanto sono no domingo!!! E sem motivo...
Precisar dormir é uma bosta...

(mas sei que tem alguma coisa faltando, só não sei o que é... deixa pra lá) (...)

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Chove chuva...

Chove sem parar!
E como!
Mesmo assim vale a pena? Vale...

Por falar em frases...

Escutei essa pra salvar um almoço de engenheiros (onde se ria por causa dos circuitos integrados escolhidos por um colega... e ainda dizem que os ingleses é que são sem graça...)

"As evoluções tecnológicas foram criadas para resolver todos os problemas que a gente não tinha antes delas terem sido criadas."

Essa me trouxe um riso sincero. Sou engenheiro... Dá um desconto!

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Oh Dae-Su

Cheio de frases.

"Não há como encontrar a reposta certa se estamos fazendo a pergunta errada"
"Ria e o mundo rirá com você. Chore e chorará sozinho."
"Não importa que seja um grão de areia ou uma pedra. Na água, ambos se afundam."
"Dizem que temos medo por causa de nossa imaginação. Deixe de imaginar e serás valente."

Pra mim, ao contrário do que li, o filme não trata de vingança, mas sim do preço da consciência, de se saber a verdade. É uma velha conversa que já travei inúmeras vezes com um grande amigo:

Toda a verdade tem uma responsabilidade atrelada a ela. Nem sempre se está pronto para lidar com ambas. Mas isso não quer dizer que não ter a verdade seja a melhor opção... Mas na maioria das vezes é uma questão de escolha...

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