domingo, julho 27, 2008

Avisa a Zel (ou coisa de gente)

Pois é.
Cara de gente.

Já chegou assim.
Cheio de pose,
com cara de gente.
E chegou bem,
resgatando um monte de coisas importantes.

É o primeiro,
não tem cara de joelho.
Nasceu diferente,
tem cara de gente.

Cara de gente é assim:
O pai, tem pose de filho.
O avô, tem pose de tio.
O tio, tem pose de irmão.
A prima, a cara da avó.

Dois, além do irmão,
"Ser criança é muito bom."

Orgulho.
Felicidade.
Coisa de gente.
Gente grande.

(no dia seguinte, a moça avisou que esse dia 25 era o dia fora do calendário. Dia da criatividade. Abençoado.)

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How Bizarre

Mondo Bizarro Pois é. Bizarro mesmo.

Pode ser puro preconceito, em seu sentido mais puro e menos pejorativo. Mas será um preconceito generalizado. Decadência genaralizada. Cabelos loiros? Sim. Amarelo é loiro. Ideiais importados. Sim. Mesmo para as peles enegrecidas. Tudo sustentando pelo trinômio: Cigarro, bebida e imagem. Se bem que os dois primeiros estão presentes para flexibilizar a percepção do terceiro. Enfim, estão aí pra venda. Alguns detalhes (importantes) não importam. O que faz a gente ser feliz de verdade, não importa. O que faz a gente ser autêntico então, está longe.

Quero voltar. Quero ir para Cabo Frio andar de bicicleta nas ruas de terra. Como é bom ser criança.

Nozes e úisque (ou Tudo que é bom tem pão de ló)

Todo bolo gostoso tem como base o pão de ló. Tenha certeza. A receita básica é assim:

"Cada camada leva 8 ovos, 8 colheres de farinha peneirada, 8 colheres de acucar peneirado. Bate as claras en neve, depois junta aos poucos as gemas e o acucar, mexendo com colher de pau. Para de bater e adiciona a farinha com uma peneira, mexendo com a colher de pau. Assar em taboleiro untado e polvilhado (bem)."

O bolo de nozes de Tia Angeliete não podia ser muito difetente, ainda mais que ela disse que era "facíllimo". Só troca a farinha por nozes e farinha de rosca:

"6 ovos batidos em neve, separadamente as claras, depois as gemas, depois 259 g de açúcar peneirado, 300 g de nozes batidas no liquidificador e por último 1 colher de sopa de farinha de rosca". Eu usei 3 colheres de sopa de farinha de rosca e como achei que faltava uma cachacinha que combinasse com nozes, usei úisque. As dicas de um site me influenciaram na quantidade de farinha e no uso da cachaça...

Fiz a massa em duas fornadas. Assim recheei com geléia de damasco. Da próxima vez eu mesmo vou fazer a geléia, menos doce e mais azeda, pra quebrar com a quantidade cavalar de açúcar... Enfim, como a geléia ja tava pronta, eu espremi meio limão junto com o doce de damasco... Ficou bom...

A cobertura é com baba de moça. Não recomendo... Melhor comprar pronta, basicamente poruqe o tal de ponto de fio é um mistério pra qualquer ser humano normal. Na primeira tentiva cheguei ao ponto de areia... Não me fiz de rogado e acrescentei água pra salvar a gororoba... Deu certo, não fosse o excesso de calor na mistura com as gemas, que fez o molho talhar...

Então vamos seguindo a receita de Tia Angeliete, juntando os cravos sugeridos no site:

Baba de moça:
-6 gemas,
-1 vidro de leite de côco,
-500 g de açúcar (eu achei muito doce. Na próxima faço com menos,
-1 xícara de água e
-4 cravos.

Põe açúcar com água e cravos no fogo. Quando tiver em ponto de fio, ou seja, começando a fazer calda rala, desliga e tira os cravos. Deixa amornar, e então mistura as gemas devidamente peneiradas e batidas com garfo junto com o leite de côco. Esquenta de novo sem deixar ferver, só pra engrossar um pouco. Se ferver, vai talhar e fica feio. Espalha por cima da torta ja montada e recheada.

Fica ruim não...

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