sábado, dezembro 30, 2006

Como assim?

Escrever na internet.... por quê? praque?
Muitas coincidências...

Essa semana, já com a sensibilidade apurada (10 chopps), assimilei que é muito bom escrever. "Se não for de próprio punho não conta..." Como assim? Compreender a própria caligrafia sob efeito de fortes emoções não é uma arte sobre a qual eu tenha dominio... Editor de texto! Pragmatismo de engenheiro que não é exatamente o meu forte... ainda mais quando se tem que por uma senha fácil de esquecer para proteger as verdades explicitadas....

Mas outros sinais surgem... Em pleno último dia de trabalho no ano (ano diferente, bem diferente... depois escrevo sobre isso), recebo um email poético de máguas afogadas.... "Vou fazer um blog pra postar esse poema. Vai virar música. Vou compor."

Sinais! Um blog.... Hábitos concretos (depois escrevo sobre isso) batucam na cabeça "Será que sou mais um engenheiro maluco ou eu desperdicei meu talento de publicitário moderninho?"

Pra descobrir só escrevendo e lendo depois de um tempo. E ainda dá pra economizar a grana do analista "pra nunca mais ter que saber quem eu sou".

Será que dá pra tentar? Mas no auge da sensibilidade (10 chopps) escutei "pra escrever bem basta ler bastante..." Ih... e agora? Um bom estímulo para dimnuir minha lista de "a fazer", justo na virada do ano? Mas tb escrever bem é muita pretensão, principalmente para engenheiros.... pra mim não dá, mas isso não me tira a responsabilidade/peso (vou escrever sobre isso) de ler bastante....

Sugestivo.... então vamos lá...

Mas.... e quem vai ler? Espero que só eu. E daqui a uns bons meses... De qualquer forma tem a vantagem de ter que destilar antes de vomitar. Diferente do arquivo de texto, porque afinal de contas, aqui, lê quem quer... (espero que minhas metáforas não sejam tão triviais)(ainda bem que não tenho amigos psicologos)

Não precisava falar, mas apaguei o orkut por causa de super exposição. Não sei se consiguirei escrever coisas muito viscerais aqui, portanto. Nomes então....

Mas com certeza algumas (não) banalidades filosóficas.

Boa sorte!