segunda-feira, dezembro 22, 2008

É Natal.

Natal chega. Época forte, pelo menos pra galera aqui de casa. Forte, marcante, um misto de triste e feliz, com alta dose de melancolia. Mas no fundo é um sentimento bom. Notícias tristes. É bem verdade. Costumam vir por agora. Mas sempre têm vindo com alta dose de humanidade.

Alta dose de afeto, de carinho, de amor à vida. Vida simples, mas reta. Vida calma, discreta. Vida vivida, dividida. Preste atenção: vida rica.

Vida de quem tem amor por viver, da sabedoria simples que tanto tem feito falta ao mundo nesses tempos modernos. Tão pouco contato, e tanta identificação. Não foi a primeira vez que isso aconteceu. Ainda bem.

Tudo tem um valor infinito, incomparável. O colchão, para a amiga. A caneca para a fiel escudeira. A prima vai ficar com a mesa da sala. Tudo anotado no pedacinho de papel. Impossível conter o choro. Tudo celebrado. Pronta para partir, apesar de toda a dor. Acho que vai ser bom. Vai ser bom o descanso, melhor ainda o reencontro.

Não tenho dúvidas. Melhor não ter, mas nem sempre dá pra reprimir orvalhos de insegurança.