sábado, janeiro 27, 2007

Fumaça

A luz fica impenterável. Fumaça. As inseguranças, invisíveis. Fumaça. Mas inseguranças? Quem às tem? Fumaça. Os batons e produtos não permitem essa identificação. O samba e a diversão estão em último plano... Dançar? Ah... não tem como, né? Raríssimas excessões para conversas interessantes e desprentenciosas.... Onde as conversas param? Alguém paga pra ver? Tem que ter coragem...

Cigarros protegem as identidades. Identidades não podem ser desbravadas na noite. Fumaça. O jogo é inscessante. Fumaça. Desconfortável para todos, mas insubstituível. Há de se ter paciência. Até porque cada jogada é previsível. O cheque mate não tem lógica, nem esforço. Perde o gosto. Perde a graça.

A cerveja ajuda. Telefone na mão. Pensamentos na cabeça.
Ideias se concretizam. Insegurança. Outras não. Segurança.
A fumaça se ergue. Cortina. Proteção.
Telefone chamando? Quem apertou o botão verde?

Ainda bem que alguem o apertou.